quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Poderia o amor esfriar na Igreja?

              


                             Devido ao aumento da maldade.   Mateus 24:12

As cartas às sete igrejas que existiam na época de João, localizadas na Ásia menor, província do Império Romano, região que hoje pertence à Turquia. Embora as cartas se referissem àquelas igrejas, cremos que o Senhor Jesus fez uma ilustração do estado espiritual delas, para representar a história da igreja de Cristo durante a Dispensação da Graça.

O primeiro objetivo das cartas era se comunicar com as igrejas que realmente existiam, levando uma mensagem em particular para cada uma. O segundo propósito era revelar sete tipos diferentes de comportamentos das igrejas ao longo da história do cristianismo e instruí-las na verdade de Deus. Ou também da história da igreja em todos os tempos, de forma cronológica. Pois existiam várias igrejas na época de João, algumas até mais importantes que essas, ou seja, não tem uma lógica de essas terem sido escolhidas por acaso. Observando suas qualidades espirituais, essas igrejas se encaixam com as características espirituais na cronologia histórica da Igreja de Cristo.

Apresentaremos algumas razões porque cremos que os versículos 2 e 3 de Apocalipse apresentam a história da Igreja em períodos distintos:

Como já observado, as cartas às sete igrejas têm um significado, uma forma cronológica de mostrar a Igreja no tempo. Entretanto, também devemos observar como o Senhor Jesus quer que sua igreja seja, pois a recompensa veremos no capitulo 4: a Igreja arrebatada no céu.

Apresentaremos somente o resumo cronológico das igrejas, não entraremos em detalhes históricos de cada período, por isso, aconselhamos os leitores que quiserem se aprofundar nesse assunto a buscarem em muitas obras existentes que falam sobre a história do cristianismo. Com relação à parte espiritual de cada mensagem de Cristo para aquelas igrejas, detalhes são encontrados em nossa obra “Sendo um homem segundo o coração de Deus”.

 

1    Éfeso. A igreja de Éfeso é a mesma da carta de Paulo aos Efésios.

Período da morte de Cristo até o ano 100.

Representa a igreja apostólica, as primeiras igrejas a serem fundadas.

 

2    Esmirna.

Seu período vai de 100 a 312.

Representa a igreja perseguida. Nesse período houve muita perseguição por parte do Império Romano.

 

3   Pérgamo.

Período de 313 a 600.

É a igreja unida com o Estado. No ano 313, o Imperador Constantino concedeu liberdade de culto aos cristãos, que, como vimos na Igreja de Esmirna, foram perseguidos e torturados por sua fé em Cristo. O cristianismo agora tornou-se a religião oficial do Império Romano através de ato instituído por Teodósio.

4 Tiatira.

Período entre 600 a 1517.

Representa a igreja idolatrada e corrompida, já unida com o Estado. O cristianismo tinha privilégios. Foi o período mais torpe da igreja, e vemos isso através das histórias na Idade dia, com a venda de indulgências e outras práticas infames. Essa época ficou conhecida como era das trevas. Temos um exemplo na parábola do fermento, que representa a religião falsa, a corrupção e a hipocrisia dessa igreja, que foi levedada pelo inimigo e cresceu consideravelmente (Mateus 13:33, 16:11-12, Marcos 8:15 e Lucas 12:1).

 

5 Sardo.

Período 1517-1750.

Como Jesus mesmo revela em (Apocalipse 3:1), é a igreja morta. Depois da Reforma, embora a Igreja tenha se separado do Estado, muitos governantes aderiram ao movimento reformador. Foi por muitos usado com interesses puramente políticos para se livrarem do jugo do papado, que possuía muita influência política naquela epóca.

 

6 Filadélfia.

Período a partir de 1750.

É a igreja avivada, missionária.

 

7 Laudicéia.

 Será a última da Dispensação da Graça, embora muitos acreditam que nos últimos dias que antecedem a volta de Cristo virá perseguições, vemos ao contrário, esta Igreja parece gozar de certo prestígio na sociedade, tendo dinheiro, influência política a ponto de dizer que não precisa de nada. Triste é ver que as riquezas tomaram o primeiro lugar nessa igreja, e Cristo estava do lado de fora (Apocalipse 3:17). Ela afirmava ser rica, mas Deus disse que ela é pobre, cega e nua, ou seja, o poder de Deus é a nossa maior riqueza. Pedro declarou que não tinha prata nem ouro, mas era cheio do Espírito do Senhor (Atos 3:6).

Embora as profecias de Cristo para a igreja de Laudicéia sejam as mais pesadas, ela é amada por Cristo, pois esta é a natureza dele, que ama a todos sem distinção. Ele bate na porta do coração de todos, sendo educado, não invade, pois invasão é coisa do diabo, que é ladrão. Abra a porta do seu coração para que Jesus entre e faça morada no seu interior.


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 Um ponto a ser observado nesta ultima Igreja e que ela se acha autossuficiente, não necessitando de nada, detalhe, Jesus esta do lado de fora, batendo na porta querendo entrar.

 Sabemos que o amor é um dos frutos do Espirito, se uma Igreja deixa Cristo do lado de fora, abre espaço para a maldade, responsável por extinguir o amor. Sem a presença de Cristo esta Igreja começa a  venerar as riquezas  materiais. 

Devemos vigiar,  para que Cristo sempre reine em nossa Igreja, para que possamos compartilhar seu a amor a todos.


domingo, 9 de fevereiro de 2025

Quem serão os quatro cavaleiros do Apocalipse.

                          

                                   Os quatro cavaleiros do Apocalipse

 

    A abertura dos selos, com exceção do sexto, representam uma mudança no mundo espiritual, enquanto as trombetas, seus efeitos serão percebidos pelos moradores da terra. Na ocasião da Grande Tribulação, o Espírito Santo não estará mais na terra, será dado poder ao anticristo, juntamente a todas as forças do inferno, pois Satanás estará presente em pessoa por aqui.  quem diga que vivemos a Grande Tribulação, mas essas pessoas não fazem ideia o que é viver sem o Espírito Santo na terra e, ainda pior, dominada pelas hostes do inferno.

Os primeiros quatro selos nos fala dos temidos quatro cavalheiros do Apocalipse, que já foram retratados em quadros e filmes. Os eventos narrados na abertura dos selos, com exceção do sexto, representam uma mudança no mundo espiritual, portanto os cavalheiros representarão fatos que irão ocorrer na Grande Tribulação. Esses cavalheiros não existem nem existirão, ou seja, não são seres, mas sim um simbolismo dos poderes do mal e do inferno que serão liberados na terra durante a Grande Tribulação, pois o Espírito Santo de Deus e a Igreja, que é o sal e a luz do mundo, já não estarão mais por aqui.

Do primeiro selo aberto saiu um cavalheiro branco. Esse cavalo branco não tem nada haver com o Cavaleiro descrito em Apocalipse 19, que representa Cristo, em virtude de:

 Primeiro, quem segue a Cristo são os exércitos dos céus, a este seguem fogo, peste e fome.

“Saiu vitorioso e para vencer”, isso significa que terá poder de dominar a terra, veremos isto ocorrer em Apocalipse (13:7), quando falarmos sobre o governo do anticristo.

Coisa terrível para quem ficar, mas podemos agora ser mais que vencedores em Cristo Jesus. Na Grande Tribulação, o anticristo terá poder, provisório, mas terá. Jesus também falou sobre esses dias em Mateus 24.

 E, havendo aberto o segundo selo”;

“E saiu outro cavalo, vermelho; E ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada” (vs.3 e 4).

Esse cavalheiro representa a violência, a terra sem paz. Se hoje nos impressionamos com atos de violência, seja nos lares, nas ruas e entre as nações, imagine a terra toda sem paz? Hoje algumas pessoas se matam por coisas banais, imagine a terra toda em conflito? Será aquela história: pisou no pé de alguém, correrá o risco de morrer, sem direito a desculpas. Isso em larga escala, haverá uma explosão de violência sem medida.

Hoje Jesus está nos convidando a ir a ele, o Príncipe da Paz, que nos dá a verdadeira paz, não ao que o mundo oferece.


Trecho tirado do livro As Profecias do Apocalipse simplificadas, disponível no Amazon no link abaixo.

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  No Apocalipse não viveremos mais na graça, como vimos acima.

  Essa mudança no mundo espiritual também é vista com a morte e ressurreição de Cristo, quando deixamos de viver sob a dispensação da Lei para a Graça. Existem várias mudanças, mas a titulo de exemplo podemos citar;


         E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo;

         Mateus 27:51


  No Antigo Testamento o homem vivia na Lei, o Santo dos Santos era um lugar no templo, separado por uma cortina de linho. Somente o sumo sacerdote podia entrar no Santo dos Santos, uma vez por ano, para realizar um sacrifício expiatório pelos pecados do povo.

  Com a morte de Jesus, o véu que separava o Santo dos Santos rasgou-se, permitindo que todos tivessem acesso à presença de Deus. Pois Jesus se tornou o sumo sacerdote.

11Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação,

12 Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.

13 Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne,

14 Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?


Hebreus 9:11-14.



 



   


quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Quem será Gogue e Magogue?

                                                     Gogue e Magogue



                                                             Daniel 11.


  Versículos 40-44, a expressão rei do Norte; (versículo 40) trata-se de um futuro reino. Este

versículo mostra que no tempo do fim, isto é, na época da tribulação de Israel, o rei do Sul (que nesse

tempo certamente não representará apenas o Egito, mas um bloco de nações norte africanas) e o rei

do Norte lutarão por algum tempo contra o anticristo.


   Israel será a seguir invadido pelo reino do Norte (v. 41). O Egito também não escapará da sua

invasão (v. 42). Nos versículos 40-45, o sujeito gramatical que motiva todos os eventos aí descritos é

certamente o rei do Norte; do versículo 40. No texto original, esses versículos formam novo parágrafo.


  Esse reino nos tempos do anticristo não será mais a Síria dos versículos anteriores do presente

capítulo, mas um bloco de nações situadas ao extremo norte de Israel, e pelo anticristo.


  Nas profecias de Ezequiel esse bloco de nações é denominado de “Gogue, terra de Magogue” (Ezequiel 38:2,15).


   Na Bíblia, Gogue e Magogue representam os inimigos do povo de Deus. No fim dos tempos, esses

inimigos se reunirão para lutar contra o povo de Deus, tentando destruí-lo. Mas, no fim, Deus trará

vitória e destruirá todos os inimigos. Esse nome simbólico também aparece na batalha pós-milênio

(Apocalipse 20:8).


    Durante a guerra fria, surgiu uma teoria que a invasão das nações do norte (Gogue, terra de

Magogue) com seus aliados, que é relatada em Ezequiel 38 e 39, tratava-se da antiga União Soviética

e seus aliados. Israel foi aliado dos EUA nessa época e a União Soviética apoiava o Egito e a Síria.

Durante esse período, várias guerras ocorreram entre Israel e as nações árabes, estas apoiadas pelos

soviéticos, que queriam seu domínio naquela área.

 

  Segundo essa teoria, acreditava-se que eles pessoalmente invadiriam Israel, no entanto, a União

Soviética deixou de existir em 1991, desmembrando-se em vários países, sendo alguns aliados de

Israel hoje em dia. A Rússia, que fazia parte dessa união de países, atualmente ainda assombra muitos

adeptos de tal corrente, em virtude de ser aliada de países como Irã e Síria, inimigos declarados de

Israel.

    Essa teoria tropeça em um problema quando afirma que ela ocorrerá antes da Grande Tribulação:

vários profetas falam sobre o juízo das nações, fato que ocorrerá em Israel, narrando a destruição de

várias nações através do poder de Deus. Em Apocalipse 19, vemos o próprio Senhor Jesus destruindo

as tropas mundiais lideradas pelo anticristo.

   Em Ezequiel 38 e 39, também é relatado que várias nações serão destruídas pelo poder

sobrenatural do Senhor, ou seja, teríamos, então, por esta corrente, duas batalhas do Armagedom,

com dois grandes juízos das nações. Sendo a primeira batalha com a destruição das tropas de Gogue,

lideradas pela Rússia, e, no futuro, a batalha do Armagedom pelas tropas do anticristo.

Pouco provável que as narrativas falem de batalhas distintas, pois hoje vivemos na graça, a porta

da salvação está aberta a todos, não poderia ser aberto uma exceção de juízos sobrenaturais que

dizimaria milhares de vida. Há relatos durante as guerras de Israel contra os árabes, principalmente as

batalhas de 1967 e 1973, em que foram vistos anjos ajudando as tropas Israelenses, e que o Arcanjo

Miguel lutou ao lado de Israel. Porém, mesmo que os acontecimentos narrados sejam reais, foram fatos

isolados. Em Ezequiel 39, fala que será uma carnificina, olhe o que diz a narrativa;

⁹ E os habitantes das cidades de Israel sairão, e acenderão o fogo, e queimarão as armas, e os

escudos e as rodelas, com os arcos, e com as flechas, e com os bastões de mão, e com as lanças; e

acenderão fogo com elas por sete anos.

¹⁰ E não trarão lenha do campo, nem a cortarão dos bosques, mas com as armas acenderão fogo; e

roubarão aos que os roubaram, e despojarão aos que os despojaram, diz o Senhor DEUS.

¹¹ E sucederá que, naquele dia, darei ali a Gogue um lugar de sepultura em Israel, o vale dos que

passam ao oriente do mar; e pararão os que por ele passarem; e ali sepultarão a Gogue, e a toda a sua

multidão, e lhe chamarão o vale da multidão de Gogue.

¹² E a casa de Israel os enterrará durante sete meses, para purificar a terra.


¹³ Sim, todo o povo da terra os enterrará, e será para eles memorável dia em que eu for glorificado, diz

o Senhor Deus.

¹⁴ E separarão homens que incessantemente percorrerão a terra, para que eles, juntamente com os

que passam, sepultem os que tiverem ficado sobre a face da terra, para a purificarem; durante sete

meses farão esta busca.

¹⁵ E os que percorrerem a terra, a qual atravessarão, vendo algum osso de homem, porão ao lado um

sinal; até que os enterradores o tenham enterrado no vale da multidão de Gogue.

¹⁶ E também o nome da cidade será Hamona; assim purificarão a terra.

¹⁷ Tu, pois, ó filho do homem, assim diz o Senhor DEUS, dize às aves de toda espécie, e a todos os

animais do campo: Ajuntai-vos e vinde, congregai-vos de toda parte para o meu sacrifício, que eu

ofereci por vós, um sacrifício grande, nos montes de Israel, e comei carne e bebei sangue.

¹⁸ comereis a carne dos poderosos e bebereis o sangue dos príncipes da terra; dos carneiros, dos

cordeiros, e dos bodes, e dos bezerros, todos cevados de Basã.

¹⁹ E comereis a gordura até vos fartardes e bebereis o sangue até vos embebedardes, do meu

sacrifício que ofereci por vós.

²⁰ E, à minha mesa, fartar-vos-ei de cavalos, de carros, de poderosos, e de todos os homens de

guerra, diz o Senhor DEUS.

²¹ E eu porei a minha glória entre os gentios e todos os gentios verão o meu juízo, que eu tiver

executado, e a minha mão, que sobre elas tiver descarregado. (Ezequiel 39:9-21).

Analise com estes capítulos de Apocalipse que veremos no Armagedom:

¹⁷ E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam

pelo meio do céu: Vinde, e ajuntai-vos à ceia do grande Deus;

¹⁸ Para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos

cavalos e dos que sobre eles se assentam; e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e

grandes

.¹⁹ E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que

estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército

.²⁰ E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os

que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de

fogo que arde com enxofre.

²¹ E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo,

e todas as aves se fartaram das suas carnes. (Apocalipse 19:17-21).

Há harmonia entre essas duas profecias, as duas se encaixam perfeitamente.

Hoje o Espírito Santo está sobre a Igreja de Cristo, ele é a pedra rejeitada por Israel, que não aceita

Cristo como Messias. Se houver uma batalha com uma intervenção divina para Israel, sem o

arrebatamento da Igreja, pois ela ocupa agora a posição de povo de Deus, Israel passaria a ocupar a

posição de povo de Deus e continuaria com o Judaísmo. Ou seja, ocupariam o papel atual da Igreja,

pois o Messias salvou Israel. Fato que ocorrerá depois da Grande Tribulação, com o arrebatamento da

Igreja, cumprindo todas as profecias para Israel. Veremos com detalhes, quando estudarmos

Apocalipse 19, a segunda vinda de Cristo, voltando como o Messias esperado por Israel, inaugurando o

Milênio.

Portanto, essas profecias que acabamos de ver devem ocorrer na Grande Tribulação, os russos

poderão até ter um papel principal pela sua situação geográfica na invasão de Israel durante a batalha

Armagedom. Vale também ressaltar que a sequência das profecias de Ezequiel 37, que fala sobre o

vale dos ossos secos, simboliza a restauração da nação israelita, e logo depois, os capítulos 38 e 39

falam de uma invasão de nações comandadas por nações do norte. Segundo Ezequiel 38:7-8, há um

aviso para Israel se preparar, pois será visitado no fim dos anos, ou seja, será cercado.


    Essas narrativas se parecem muito com as narrativas da batalha do Armagedom e do relato

também da invasão de Zacarias 14, que falaremos com detalhes quando estudarmos o capitulo 19 de

Apocalipse. Mostrando que essa invasão ocorrerá quando Israel se tornar novamente uma nação, que,

como vimos, ocorreu em 1949, depois de quase 2000 anos. E quando a profecia de Ezequiel fala em

“fim dos anos” refere-se à última semana de Daniel.


     Para encerrarmos o capítulo 11, o versículo 45 certamente significa que as tropas lideradas pelo

anticristo estabelecerão o seu quartel general (tendas palacianas;) em Jerusalém, o glorioso monte

santo; isto terá lugar entre os mares, Mediterrâneo e Mar Morto. Esse exército do rei do Norte não

será destruído numa batalha convencional humana, chegará ao seu fim, e não haverá quem o

socorra, pois ele será derrotado por Jesus.


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sábado, 28 de setembro de 2024

O verdadeiro motivo do ódio ao povo judeu através de sua história.

  A mulher e o dragão

            

Nesse capítulo também vemos uma interrupção da cronologia do Apocalipse, abrindo um parêntese para mostrar a guerra das trevas contra o plano de Deus, principalmente com o povo escolhido, nesse caso Israel.

A profecia começa com a visão de uma mulher vestida de sol, e a lua debaixo de seus pés, com uma coroa de doze estrelas. Alguns afirmam que a mulher indicada no texto representa a igreja.

Apresentaremos algumas razões do porquê não aderimos a essa afirmação;

Embora as doze estrelas possam significar as doze tribos de Israel, poderia aplicar essa interpretação à Igreja, em referência aos doze apóstolos,  que existem evidências fortíssimas de que se trata de Israel, como veremos agora.

Faremos uma comparação entre o v. 1 e o sonho de José: “Eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim” (Gênesis 37:9-10). O sol nesse sonho representaria Jacó, a lua, a mãe de José, e as estrelas, seus filhos.

O versículo 2 mostra que a mulher estava grávida, com dores de parto e ânsia de dar à luz. Ele se refere ao nascimento de Jesus, esperado como Messias em Israel. Muitos profetas chamados messiânicos profetizaram sobre sua vinda e todo o povo clamava a Deus por sua vinda. Bem retratada esta frase “com ânsia de dar à luz” em Gálatas 4:19 Romanos 8:19, em que Paulo faz essa mesma ilustração sobre a expectativa da espera da concretização do plano de Deus.

O diabo sempre tentou destruir o povo de Israel. Para que Deus não concluísse seu plano maravilhoso, ele fez de tudo para que o Messias não viesse ao mundo. Vimos isso através de vários episódios na antiguidade, como o ocorrido no reinado do Império Persa, no qual Deus usou a rainha Ester para evitar o massacre de seu povo.

 

E o dragão parou perante a mulher para que haveria de dar à luz para que, dando à luz, lhe tragasse o filho.” (v.4). Realmente isso ocorreu, ele usou o rei Herodes para perseguir Jesus, culminando no assassinato de vários bebês (Mateus 2:16).

No versículo 5, vemos que literalmente ela da à luz um filho, que regerá as nações com vara de ferro, e o seu filho foi arrebatado para o trono de Deus. Aqui está tratando de Jesus, que nasceu de uma mulher, da linhagem de Abraão e Davi (Mateus 1:1). O Messias prometido e esperado por Israel, povo escolhido para cumprir os propósitos de Deus na antiguidade, por isso, essa mulher não poderia ser a Igreja, pois a Igreja de Cristo surgiu depois do nascimento, morte, ressurreição e ascensão de Jesus (Lucas 24:49,51). 

Portanto, a mulher desta profecia é Israel, continuando;

Interessante notar que entre os v. 5 e 6 não há nenhum intervalo de tempo entre a subida de Jesus ao Céu e a fuga da mulher para o deserto. Isso se deve ao fato de que, com a ascensão de Cristo, teve início o intervalo de tempo com o surgimento da igreja, que vimos anteriormente, com a pausa entre a sexagésima nona e septuagésima semana na profecia de Daniel 9. Aqui em Apocalipse 12, com a Igreja já arrebatada no céu, Israel volta ao cenário como povo escolhido por Deus. E a narrativa continua mostrando que a mulher foge para o deserto e se esconde por mil duzentos e sessenta dias. Olha essa data de novo! Refere-se ao período de três anos e meio citados no capítulo 11:3, como também vimos representar como metade da semana ou metade de um tempo, e também quarenta e dois meses, equivalendo aos mesmos mil duzentos e sessenta dias.

Aqui esses dias se referem à última metade da Grande Tribulação, período de maior perseguição ao povo judeu. Jesus também citou esta fuga (Mateus 24:15-22). Pode-se ver nitidamente mais uma vez que a mulher não é a Igreja. A narrativa é clara: refere-se às setenta semanas da profecia de Daniel, e já vimos que na contagem dela não se inclui a Igreja.

    Detalhe, os versículos de 11 a 16 relatam o porquê de a mulher fugir para o deserto, como descrito no versículo 6. Isso se deve ao fato de o dragão continuar a perseguição. E o versículo 14 detalha a fuga relatada (v.6).

 “E a serpente lançou da sua boca, atrás da mulher, água como um rio, para que pela corrente a fizesse arrebatar” (Apocalipse 12:15). Isso mostra a grande perseguição avassaladora a Israel na Grande Tribulação. “Águas” nos Salmos 18:4 e 93:3-4 simbolizam grandes aflições e perseguições. Como também em Daniel 9:26, que narra que a destruição da cidade santa será como uma grande inundação.

 

No versículo 16, quando diz que a terra socorreu a mulher, mostra o cuidado de Deus e que ele agirá até de forma sobrenatural para proteger Israel. O capítulo encerra com a menção da guerra do dragão contra os remanescentes da semente da mulher. Com certeza refere-se ao grupo de judeus que vimos na passagem parentética do capitulo 7, os cento e quarenta e quatro mil.


Trecho do Livro As profecias de Apocalipse simplificadas.


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